sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

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domingo, 16 de dezembro de 2012

Psicoterapia corporal

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Psicoterapia corporal é o nome que se popularizou para designar um conjunto de práticas psicoterapêuticas que tendem a incluir entre suas atividades a observação do corpo, trabalhos com respiração, exercícios expressivos, toques e massagens, entre outros.
Massagem facial

A psicoterapia corporal mais influente é a que se baseia na obra de Wilhelm Reich. Reich era formado em medicina, foi aluno e discípulo de Freud – um dos teóricos mais controvertidos da história da psicanálise.

Quando ainda estava junto de Freud, contribui com importantes conceitos para a psicanálise. Mas ele logo notou que apenas a fala do paciente era pouco para propiciar a cura. Com esta ideia em mente, ele começou a realizar a psicoteria com o corpo.

Reich percebeu que o paciente não apenas dizia, mas também expressa com o corpo: o tom de voz, a respiração, as mãos, os maxilares apertados, as tensões musculares… Nada escapava à sua observação.

Na visão de Reich o corpo e alma ou corpo e psique fazem parte uma unidade.

Vou dar um exemplo simples, que vi acontecer. Uma amiga minha, muito calada, foi ao dentista para fazer certo tratamento. A anestesia não funcionou da primeira vez, nem da segunda.

O dentista tentou uma terceira vez e assim (sob o efeito de três anestesias) ela saiu do consultório do dentista totalmente diferente. Ela relaxou uma forte tensão muscular que tinha na região da boca.

E o que aconteceu? 

Antes muito calada ela começou a falar muito. Teve uma catarse – como chamamos tecnicamente. Ou seja, ela começou a falar, a gritar, a chorar tudo o que estava “guardado” em sua forte tensão muscular na boca.

A psicoterapia de Reich segue esta direção – com várias técnicas corporais.

Um dos conceitos mais importantes é o de anéis de couraça. Em seu livro Análise de caráter, Reich explica: a couraça está disposta em segmentos, quero dizer que ela funciona de maneira circular, na frente, dos dois lados, atrás, isto é, como um anel.

No dicionário Aurélio couraça significa armadura e para Reich couraça é uma espécie de armadura biológica energética. Portanto, uma defesa contra os perigos do mundo externo e do mundo interno.

Reich listou sete anéis de couraça, situados na coluna vertebral do corpo humano: oral, ocular, cervical, diafragmático, abdominal, torácico e pélvico. 


Com isso, podemos entender que as repressões e angústias sofridas pelo indivíduo ao longo da sua vida se refletem não só no plano psicológico, mas também no corpo e são capazes de enrijecer músculos, num processo conhecido por encouraçamento. 

O objetivo da psicoterapia corporal é, então, liberar tais couraças – dando mais liberdade e movimento a todos. 
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CONSCIÊNCIA CORPORAL

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sábado, 1 de dezembro de 2012

Crianças Índigo - c/ o Prof. Astrólogo Ivan Freitas ("Manhã Maior" 14/03/2012)

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sábado, 17 de novembro de 2012

O QUE É PSICOMOTRICIDADE?

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De acordo com a definição adotada pela Sociedade Brasileira de Psicomotricidade(1982), “Psicomotricidade é a ciência cujo objeto de estudo é o homem através do seu movimento e sua relação com o mundo interno  e externo.”
Seu estudo constitui questões motoras e psico-afetivas ,  sendo expressão motora (o que ele faz ) e o psico-emocional (o que ele sente). Como a psicomotricidade  tem o corpo humano e seu movimento como principal objeto de estudo ela engloba várias áreas, tais como educacional, pedagógica e de saúde.
Seus conceitos básicos são: o aprimoramento das funções motoras como a lateralidade, a estruturação do esquema e imagem corporal, noção espacial e temporal, coordenação motora fina (pequenos músculos), global (grandes músculos), equilíbrio e ritmo. As crianças em fase de desenvolvimento, bebês de alto risco, crianças com dificuldades/atrasos no desenvolvimento global, pessoas portadoras de necessidades especiais: deficiências sensoriais, motoras, mentais/psíquicas e a 3ª idade são os que mais se beneficiam com a terapia.
A psicomotricidade oferece possibilidades do individuo perceber, atuar e agir com as pessoas, com os objetos e consigo mesmo, está relacionada ao processo de maturação onde o corpo é a origem das aquisições cognitivas e emocionais. Um dos objetivos importantes desta ciência é fazer do indivíduo um ser de comunicação, de criação e de pensamento operativo. Assim, podemos adotar como a melhor definição para esta ciência as palavras do grande estudioso do assunto, Dr.Ajuriaguerra: “A psicomotricidade é a realização do pensamento através do ato motor preciso, econômico e harmonioso.
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A DANÇA COMO ELEMENTO DE TRANSFORMAÇAO TEM O PODER DE ALCANÇAR A TODOS SEM PRECONCEITOS


http://www.youtube.com/watch?v=3xHIdsrj8Cs
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quinta-feira, 15 de novembro de 2012

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Yoga Terapia Alternativa

A compreensão do gesto

Respirar, sentir, movimentar-se. Assim, cada um de nós intensifica o contato com o corpo e o ajuda a liberar emoções reprimidas e dores físicas. o corpo sempre fala a verdade.

Alexander Lowen
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Crianças índigo: Você as conhece?

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" A partir da década de 80, elas começaram a chegar, mais e mais. São crianças espetaculares. Elas estão chegando para ajudar na transformação social, educacional, familiar e espiritual de todo o planeta, independente das fronteiras e de classes sociais. São como catalisadores para desencadear as reações necessárias para as transformações. Elas possuem uma estrutura cerebral diferente no tocante a
o uso de potencialidades dos hemisférios esquerdo (menos) e direito (mais). Isso quer dizer que elas vão além do plano intelectual, sendo que no plano comportamental está o foco do seu brilho. Elas exigem do ambiente em volta delas certas características que não são comuns ou autênticas nas sociedades atuais. Elas nos ajudarão a destituir dois paradigmas da humanidade:
1. Elas nos ajudarão a diminuir o distanciamento entre o PENSAR e o AGIR. Hoje na nossa sociedade todos sabem o que é certo ou errado. No entanto, nós freqüentemente agimos diferentemente do que pensamos. Dessa maneira, estas crianças vão nos induzir a diminuir este distanciamento gerando assim uma sociedade mais autêntica, transparente, verdadeira, com maior confiança nos inter-relacionamentos.
2. Elas também nos ajudarão a mudar o foco do EU para o PRÓXIMO, inicialmente a partir do restabelecimento da autenticidade e confiança da humanidade, que são pré-requisitos para que possamos respeitar e considerar mais o PRÓXIMO do que a nós mesmos. Como conseqüência, teremos a diminuição do Egoísmo, da Inveja, das Exclusões, resultando em maior solidariedade e partilha.Você pode estar se perguntando: Como estas crianças vão fazer tal transformação? Através do questionamento e transformação de todas as entidades rígidas que as circundam. Começando pela Família, que hoje baseia-se na imposição de regras, sem tempo de dedicação, sem autenticidade, sem explicações, sem informação, sem escolha e sem negociação. Estas crianças simplesmente não respondem a estas estruturas rígidas porque para elas é imprescindível haver opções, relações verdadeiras e muita negociação. Elas não aceitam serem enganadas porque elas têm uma "intuição" para perceber as verdadeiras intenções e não têm medo. Portanto, intimidá-las não traz resultado, porque elas sempre encontrarão uma maneira de obter a verdade. Elas percebem as verdadeiras intenções e as fraquezas dos adultos.

A segunda entidade vulnerável à ação dos Índigos é a Escola. Hoje o modelo de ensino é sempre imposto sem muita interação, sem escutar e sem a participação dos estudantes. Simplesmente este modelo é incompatível com os Índigos, sendo portanto o pior conflito, muitas vezes superior ao existente com a Família, principalmente pela falta de vínculos afetivos ou amor. Como elas possuem um estrutura mental diferente, elas resolvem problemas conhecidos de uma maneira diferente, além de encontrar formas diferentes de raciocínio que abalam o modelo atual de ensino.
Assim, através do questionamento, elas influenciarão todas as demais entidades, tais como:, Mercado de Trabalho, Cidadania, Relações Interpessoais, Relações Amorosas e Instituições Espirituais, pois elas são essencialmente dirigidas pelo hemisfério direito.
Infelizmente, a missão dos Índigos é muito difícil, pois sofrerá rejeição de algumas entidades da nossa sociedade. Antes dos anos 80, os Índigos morriam muito cedo porque a freqüência de energia do planeta não era favorável a eles. Depois da nova freqüência e com um montante maior de crianças, eles começaram a causar transformações maravilhosas no nosso planeta e em breve, após uma geração, nós perceberemos claramente as modificações.
O assunto sobre Crianças Índigo é fascinante e relativamente novo no campo da pesquisa. "

Texto traduzido e adaptado por Dailton Menezes em junho de 2001, para o site da Flor da Vida/Brasil.
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segunda-feira, 12 de novembro de 2012

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A expressão crise mundial nunca foi tão pronunciada, repetida e ecoada.O planeta clama para que o mantenham vivo e as pessoas idem.E não queremos só comida,como diz a música.
Também precisamos de arte, espírito íntegro,elegância nos relacionamentos.Por isso procuramos à fonte de grandes mestres espirituais para bebermos sabedoria.E eles nos falam da elevação da consciência planetária como um caminho para manter a civilidade e a cabeça em épocas turbulentas. Há quem recite mantras, faça saudação ao sol,ajoelhe e reze.
Há também quem alimente os peixes,amasse o pão,dance,pinte e borde .Ninguém duvida`: essas são formas de mostrar reverência ao sagrado.É o que os espiritualistas chamam de re-ligar,ou seja estar em contato com o essencial , com o divino que há em cada um de nós.
A verdade é que a espiritualidade tem muitas maneiras de se revelar. A capacidade de se conectar com algo essencial não depende de uma religião, e sim de uma disposição interna.
Cuidar do nosso corpo, nosso espírito,nossos pensamentos ,sentimentos ,emoções e palavras,sempre!!!
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segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Quando o corpo somatiza os conflitos da mente

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Descartes, no século XVIII, dizia que as funções mentais eram separadas do corpo, mas essa idéia acabou sendo substituída pela afirmação de que o corpo é o receptáculo das experiências físicas e emocionais vividas por todos nós desde a gestação até a morte.
Hoje não é novidade alguma que os estados psíquicos como estresse, depressão, ansiedade, medo, raiva, etc, favorecem o desenvolvimento e/ou a manifestação de doenças orgânicas como úlceras, colites, problemas cardíacos, alergias, doenças da pele e até mesmo o câncer. Desde a época de Hipócrates acreditava-se que a mente e o corpo influenciavam-se mutuamente.
Apesar dessa relação ter sido rejeitada
durante anos pela medicina e negligenciada pela própria psicologia, acabou tornando-se uma das mais fascinantes áreas de pesquisa que  tem estudado os distúrbios psíquicos e os problemas que estes causam no corpo.
O corpo não é mais considerado um depositário da alma, como se propunha na idade antiga.  Mesmo no útero o  feto comunica-se e faz contato com a mãe  e com o mundo que o rodeia, sentindo e respondendo aos estímulos do meio, principalmente aos estresses, que vão sendo registrados e permanecem ancorados na memória  sensorial, celular.
Mais tarde, esses registros podem vir à tona e trazer como conseqüência a manifestação de inúmeras doenças.
A memória é a faculdade de se representar o que foi vivido, sentido e
aprendido no passado de uma pessoa. É uma função cerebral superior que surge como um processo de retenção de informações no qual nossas experiências são arquivadas e recuperadas quando as chamamos. Portanto, a memória forma a base para a aprendizagem, que é a
aquisição de novos conhecimentos.
Mas existem diferentes tipos de
memória, que variam em sua complexidade: química, visual, olfativa, auditiva, tátil, etc.
Basicamente podemos classificá-las em dois grupos:

1) a memória intelectual, localizada na mente ;
2) a memória sensorial, localizada no corpo.

Não existe uma área específica do cérebro ou do corpo em que a memória fica armazenada.   Ela é um fenômeno  sensorial,  energético, celular,
biológico e psicológico que envolve vários sistemas neuropsicofisiológicos que funcionam em conjunto. Tanto a mente quanto o corpo  não  são apenas  um agrupamento de órgãos, músculos e ossos,
regidos por leis da mecânica, da termodinâmica ou outra qualquer,  mas
são conjuntos de células e tecidos, regidos principalmente por leis energéticas e neuropsicofisiológicas.
Mente e corpo  são permeáveis às impressões físicas, cognitivas e
psicológicas e interagem entre si. A mente agrupa as informações intelectuais e mesmo em suas manifestações mais abstratas, não é separada do corpo, mas sim, nascida dele e moldada por ele.
O corpo, por sua vez, contém a história  de uma pessoa  de forma que mudanças psíquicas são condicionadas pelas mudanças também nas funções
corporais. Isso explica as diferentes posturas corporais e distintos comportamentos apresentados pelas pessoas, onde cada um possui uma forma muito particular de ser e de agir. Essa é a expressão do
caráter. O corpo sente, aprende, se disciplina, se condiciona e expressa  os conflitos emocionais da mente, corporificados nos tecidos celulares, refletidos na qualidade do tônus muscular, expressões faciais, ritmo respiratório, postura, tom de voz, etc.
Portanto, nosso  corpo  é moldado de acordo com as experiências vividas,principalmente  aquelas ocorridas na primeira infância, quando as formas que encontramos para nos defender ainda são precárias. Esses acontecimentos muitas vezes deixam marcas profundas e irreversíveis.
Portanto, constantemente somos confrontados com dois caminhos: ouvir nosso corpo e deixá-lo falar em seus desejos e expressar suas angústias ou submetê-lo aos estresses físicos e psicológicos diários que a vida nos traz, formando assim as couraças.
A Psicologia Corporal se dedica a estudar as manifestações comportamentais e energéticas da mente sobre o corpo e do corpo sobre a mente, tratando-as em seu conjunto e em sua relação funcional. Tem por objetivo reencontrar a capacidade do ser humano em regular a sua própria energia e, por conseqüência, seus pensamentos e emoções.
Suas raízes encontram-se nos trabalhos desenvolvidos por Wilhelm Reich
(1897-1957), médico austríaco que abandonou a técnica da psicanálise quando descobriu que o corpo contém a história de cada indivíduo e é por meio dele que devemos resgatar as emoções mais profundas restabelecendo a mobilidade biopsíquica através da anulação e/ou flexibilização das couraças, armaduras emocionais e musculares que
funcionam como defesa. (Volpi, 2002).
Reich (1995) não foi o primeiro cientista a reconhecer a fundamental
importância dos meios não-verbais de comunicação, mas foi o primeiro a mapear as regiões do corpo humano onde se localizam as emoções. Na pele e nos olhos, encontramos o medo. Aí a expressão de olhos arregalados ou as alergias como, por exemplo, a urticária, quando
estamos temerosos ou assustados por algum motivo. Na região da boca,
encontramos a raiva, característica do bruxismo.
No pescoço é onde se localiza a arrogância e o controle e por isso, pessoas narcisistas ou controladoras apresentam um bloqueio nessa região e como manifestação somática encontramos, por exemplo, o torcicolo. O peito é a região do afeto e é onde se localizam as emoções do amor e do ódio que quando entram em conflito, trazem a angústia que por sua vez contribui para a manifestação dos problemas cardíacos e pulmonares.
O diafragma é a região onde se localiza a ansiedade, típica de pessoas
agitadas, trazendo como manifestações somáticas a gastrite, úlcera, problemas renais, etc. No abdômen encontramos a impulsividade  e como manifestação somática a constipação. A pelve é a região do prazer, cujo bloqueio responde pela impotência, frigidez, vaginismo,
etc. O corpo não esquece. Tudo o que foi vivido durante a infância, através de sensações, permanece registrado. A somatização é uma forma de comunicação desses registros ancorados no corpo.


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sábado, 3 de novembro de 2012

Abraço

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O simples ato de abraçar diminui a pressão sanguínea, o batimento cardíaco e o nível de hormônios ligados ao estresse. Por isso, abraço significa saúde. Segundo estudos da Universidade da Carolina do Norte (EUA), o contato físico pode aumentar a longevidade. Sugere ainda que uma relação forte e duradoura pode proteger contra futuras doenças cardiovasculares e fazer bem para a saúde geral. Os níve
is de cortisol e de norepinefrina, hormônios do estresse, são reduzidos após um abraço. Além do nível de oxitocina, um importante hormônio ligado à fidelidade, aumentar, afirma a psiquiatra Karen Grewen.
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domingo, 21 de outubro de 2012

PRODUÇÃO DA CAIXA DE BRINQUEDOS PELA TURMA 111A DO CURSO NORMAL MÉDIO

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PRODUÇÃO DA CAIXA DE BRINQUEDOS PELA TURMA 111A DO CURSO NORMAL MÉDIO

" Quem tem o afeto como base tem tudo, é das mais poderosas estruturas".
A proposta de trabalho é sustentada na teoria de Wallon e Vygotsky dos quais sou admiradora .
Propus a turma a construçao de uma caixa de brinquedos que contivesse em seu interior 30 brinquedos folclóricos confeccionados com material de sucata, com o objetivo de resgatarmos os brinquedos antigos utilizando a reciclagem. Entre eles: bilboquê ,petecas ,pés de lata ,bolas de meia ,cinco marias,vai e vem, cai não cai, raquetes plásticas,bonecas de pano e bonecos de caixas de leite, carrinhos plásticos, varetas de diversos materias,pião,pipa,chocalhos, trilhas e damas  e etc..
E os trabalhos apresentados foram belíssimos!! No dia da apresentação, pedi que cada um deles se reportasse á sua infância, rebuscando aqueles momentos e aqueles brinquedos que marcaram suas vidas.Foi emocionante! Espero que num futuro próximo, como Educadoras elas façam uso desse recurso pedagógico tão rico que é a emoção ,o lúdico, o brinquedo , a importância do brincar, tornando suas aulas criativas, prazeirosas e repletas de aprendizagem.
Acreditamos numa Educação onde o comprometimento maior seja com o afeto , com a emoção!
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sábado, 20 de outubro de 2012

ESCOLA, CORPO e MOVIMENTO.

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Ao falarmos de corpo e educação é possível que pensemos:
-Mais uma vez vamos ter de ouvir esta conversa de que a Escola só trabalha o intelecto e deixa o corpo de fora. Quem é que não sabe que é preciso respeitar o corpo da criança?
Parece incrível, porém apesar de todos nós sabermos disto, poucas mudanças aconteceram nos últimos tempos. As crianças continuam sendo submetidas a horas de absoluto controle corporal, com algumas oportunidades de movimento monitoradas pelo educador, não só em relação à quantidade de tempo, mas também quanto ao tipo de movimento a ser executado.
É importante que tentemos entender o porquê disto.
Se formos professores bem intencionados, se tentamos sempre estudar mais e saber quais as melhores propostas de educação porque continuamos insistindo em uma prática que sabemos ser ruim para nossos alunos? O que entendemos por educação? Como acreditamos que o ser humano se educa, aprende?
Nos últimos séculos, o pensamento científico passou a ser o grande herói do cenário educacional. Aquilo que era comprovado pelas ciências naturais possuía um valor muito maior do que as afirmações das ciências humanas. O raciocínio torna-se o componente mais importante na relação ensino aprendizagem e, o corpo passa a ser apenas um coadjuvante, um auxiliar que leva e traz a mente aos lugares onde ela precisa estar para aprender. A eles ficam destinadas as atividades que não são consideradas sérias, as brincadeiras e os trabalhos menos nobres, aqueles que dispensam raciocínio e que não são socialmente valorizados. Este foi o modelo que constituiu a formação das Escolas, dos alunos e dos professores nos últimos séculos e que ainda permeia nossa atual concepção de educação. Apesar das mudanças que aconteceram através das diferentes tendências pedagógicas, a escola que temos hoje continua valorizando mais o trabalho mental do que o corporal. Aquela vida ativa onde o diálogo com o mundo, a descoberta, a interação eram feitas de corpo e alma fica interrompida nos portões da escola. Nela não há espaço para isto, pois nesse modelo de escola é preciso controle e imobilidade para que a mente possa aprender. Merleau Ponty nos afirma que nós não temos um corpo, nós somos um corpo e que este dialoga com o mundo através de sua presença nele.
Partindo dessas reflexões percebo o quanto é importante que o professor VIVENCIE seu próprio corpo, perceba-se enquanto ser corpóreo e tente relacionar estas experiências com a de seus alunos para quem sabe melhor entende-los e entender a si próprio.
Maurice Tardif (2001) NOS AFIRMA QUE PROFESSOR SE FAZ PROFESSOR a partir de diferentes fontes de aquisição do saber. Para ele não somente através do ensino formal, de estudar para ser professor nos cursos do magistério ou nas licenciaturas que aprendemos a sê-lo Nos formamos professores também através de nossa experiência enquanto pai, filho ou enquanto aluno. Da aprendizagem que tivemos com nosso antigo professor que amávamos ou detestávamos  dos filmes a que assistimos ou dos livros que lemos. Também contribuem para nossa formação aquelas conversas que temos com nossas colegas também educadoras que muitas vezes nos ajudam resolver problemas de sala de aula com suas próprias experiências. E as nossas experiências docentes? Quando refletidas, pensadas, analisadas não se tornam nosso repertório de ações? A nossa formação é permanente e pessoal, é de todas estas fontes que bebemos para nos fazer educadores. Reflito, então sobre minhas experiências formadoras e quando relembro da infância e da escola os melhores momentos estão relacionados com o aprender de corpo e alma. Lembro do recreio, das correrias, do brinquedo de paralítico, da amarelinha, das cantigas de roda. E em sala de aula os raros momentos em que podíamos levantar caminhar entre as classes, conversar com os colegas para construir algum conhecimento ficaram em minha lembrança. Eles normalmente aconteciam em dias de chuva em que não podíamos sair para a rua e a professora dava atividades recreativas.
Se ela soubesse que talvez tenhamos aprendido mais ali do que no restante do ano...
Surgem também lembranças ruins, mas que com certeza, também me constituem professora: a fila indiana em absoluto silêncio, a terrível vontade de ir ao banheiro e o medo de não aguentar até a hora permitida para isto (quantos coleguinhas passaram pela vergonha de fazer xixi nas calças e ainda serem xingados).
Havia também à vontade de abraçara professora para ver se diminuía a saudade que sentia da minha casa e de minha mãe, e como era gostoso aquele abraço carinhoso cheio de afeto.
Hoje, quando vejo uma nova professora se apresentando na escola para trabalhar, logo a imagino cercada pelos pequenos querendo tocá-la, beijá-la, brincar e rolar com ela, me pergunto se ela estará preparada para esta experiência, se ficará feliz em dividir-se em tantas.
Autores como Lapierre, Aucouturier, Negrini, Falkenbach acreditam que o professor deve participar de vivências corporais para reconstruir seus processos sensórios-emocionais, e a partir delas poder afastar seus fantasmas pessoais, elaborar suas experiências anteriores, adquirir condições de dar seu corpo à criança e permitir que ela inclua sua corporeidade na relação ensino aprendizagem.
Estas vivência s devem e podem ser feitas entre adultos, através de dinâmicas que possibilitem a expressão, movimento, o toque, o diálogo corporal, o resgate do prazer de brincar, do sentir e devem ser seguidas d um momento de verbalização, onde cada um possa falar de suas sensações e dos sentimentos suscitados em cada momento.
O professor deve ser sempre um aluno, estar sempre aprendendo com suas experiências e com as trocas que faz com seus educandos e a partir destas reflexões construir novas práticas docentes.

 ARTIGO EM CONSTRUÇÃO...


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domingo, 23 de setembro de 2012

Dance,Dance,Dance! O efeito transformador na alma,no humor e na saúde

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A dança vai além de sua função artística, ela desenvolve a psicomotricidade (cognitivo, físico e afetivo), ajudando na educação; e auxilia no tratamento e prevenção de doenças, isto é, ela é “sinônimo” de saúde. Fazendo, assim, parte não só da área de arte, mas também da área de educação e de saúde. Dentro da área de educação, a dança criativa ou educativa propícia aos alunos, o auto-conhecimento; as vivências de corporeidade; relacionamentos estéticos com outras pessoas e com o mundo; incentiva a expressividade artística e humana; libera a imaginação, a criatividade; sendo uma forma de comunicação e de conhecimento, ajudando na formação dos cidadãos. A dança integra corpo e mente, trazendo aos alunos relações entre o mundo à sua volta e entre o mundo que existe dentro si.
Segundo Gesalt, Piaget, Vygostsky e Gugné (teóricos do ensino-apredizagem), a aprendizagem ocorre através das relações externas e internas de um indivíduo; e Gallahue e Ozmun dizem que este processo se dá através da genética de um indivíduo, do meio em que vive e das tarefas que realiza. A dança na escola trabalha dentro deste processo de ensino-aprendizagem, pois em uma aula o aluno recebe novas informações, relacionando com as já existentes e com o meio em que está, criando novas informações, gerando conhecimento.
O professor fundamentado nos princípios da dança criativa proporciona ao aluno atividades que podem estimular, motivar, desenvolver e comunicar idéias e movimentos; fazendo uma interação entre as crianças e o ambiente. Estas atividades estimulam a capacidade de solucionar problemas de maneira criativa; desenvolvem a memória; o raciocínio; a socialização; auto confiança e auto estima; fazendo com que o indivíduo tenha uma melhor relação com ele próprio e com os outros. Os conhecimentos obtidos dentro desta sala de aula são levados para a vida, pois o indivíduo é resultado de sua genética, do meio em que vive e das atividades que executa (GALLAHUE e OZMUN).
Na área de saúde a dança pode ajudar em várias situações, tanto na parte física quanto na emocional. Dentro dos seus benefícios estão o controle de peso, aumento da força muscular, fortalecimento do tecido cognitivo, aumento da flexibilidade, diminuição da pressão arterial e dos batimentos cardíacos, aumento da ventilação pulmonar, diminuição do estresse e da ansiedade, melhora da tensão muscular e insônia, melhora da auto-estima, da coordenação motora; do ritmo; do raciocínio; da convivência social; da criatividade; dentre outros fatores que ajudam o indivíduo a levar uma vida mais saudável.

A Dança desenvolve as cinco maiores pulsões  do ser humano que são:
1-      Afetividade
2-      Criatividade
3-      Vitalidade
4-      Sexualidade
5-      Transcendência

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Expressão Corporal

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Para fazer expressão corporal que valha a pena, é preciso antes tomar
consciência das repressões corporais e desequilíbrios corporais, ou seja,
despertar as sensações corporais reprimidas, adormecidas e reencontrar o
equilíbrio, a unidade. (totalidade corporal).

••• A Importância da Respiração

A respiração se encontra na raiz de todo o movimento expressivo. 
A respiração é à base do corpo harmonioso.
Mais que qualquer outro os movimentos da respiração são
internos.
A respiração deve ser natural. Cabe ao corpo encontrar, ou melhor,
reencontrar o ritmo que lhe é próprio.
Por que perdemos nosso ritmo respiratório natural?  Porque desde a
infância, cortamos a respiração quanto temos medo ou nos machucamos. Mais tarde, prendemos a respiração quando tentamos não chorar, não gritar.
Acabamos só respirando quando queremos exprimir alívio ou quando “temos
tempo”
Respirar superficialmente, irregularmente, torna-se o meio mais eficaz
de nos dominarmos, de não termos mais sensações. Uma respiração que não
chega a nos oxigenar faz com que o trabalho dos órgãos vá perdendo a
velocidade, reduzindo a experiência sensorial e emotiva.



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domingo, 27 de maio de 2012

Projeto Viva e Deixe Viver

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A Escola Marcílio Dias está desenvolvendo um projeto que tem por objetivo a consolidação de valores como a fraternidade, o amor e a caridade com o tema: "VIVA E DEIXE VIVER" . Neste sentido, convida toda comunidade marciliense e torrense para participar da "caminhada da conscientização contra os maus tratos aos animais” que acontecerá no dia 30 /05/ 12 com saída da escola a partir de 09 horas. A caminhada faz parte do projeto que está acontecendo em vários momentos na escola. Entre os quais, citam-se: palestras com a PATRAN, escolha da melhor frase e logotipo, arrecadação de ração envolvendo alunos das séries iniciais e finais do Ensino Fundamental, do Ensino Médio e Normal Médio a fim de levar para o canil de Torres na Estrada do Mar. O projeto coordenado pela professora Rileda Rejane teve o total apoio da direção da escola, professores e alunos.
 
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